Pirapora do Bom Jesus é um município da Região Metropolitana de São Paulo, no estado de São Paulo, no Brasil.

Barragem de Pirapora do Bom Jesus

Ponte sobre o Rio Tietê em Pirapora do Bom Jesus

Romeiros a cavalo dirigindo-se a Pirapora do Bom Jesus

Vista aérea por trás da Igreja do Bom Jesus

Pirapora do Bom Jesus é um município da Região Metropolitana de São Paulo, no estado de São Paulo, no Brasil.

Topônimo

Seu nome tem origem tupi e significa "pulo do peixe", através da junção dos termos pirá ("peixe") e pora ("pulo") . O nome é uma referência ao fato de, no período da desova dos peixes, eles saltarem sobre a água para vencer as corredeiras do rio e, desse modo, poderem alcançar a cabeceira dos rios, que são locais mais propícios à desova.

História  

Em 1725, a imagem de madeira do Senhor Bom Jesus, santo padroeiro da cidade, foi encontrada numa corredeira, apoiada numa pedra do Rio Tietê.

Tornou-se município em 1959, quando se emancipou de Santana de Parnaíba.

Demografia

A população estimada em 2009 era de 15 706 habitantes e a área é de 108 km², o que resulta numa densidade demográfica de 127,43 habitantes por quilômetro quadrado.
Dados do Censo - 2000
População total: 12 395
Urbana: 12 388
Rural: 7
Homens: 6 210
Mulheres: 6 185
Densidade demográfica (habitantes/km²): 111,77
Mortalidade infantil até 1 ano (por mil): 19,88
Expectativa de vida (anos): 69,21
Taxa de fecundidade (filhos por mulher): 2,91
Taxa de alfabetização: 89,65%
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M): 0,767
IDH-M Renda: 0,686
IDH-M Longevidade: 0,737
IDH-M Educação: 0,877
Fonte: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada

Geografia

Seus limites são Cabreúva e Jundiaí a norte, Cajamar a leste, Santana de Parnaíba a sul e Araçariguama a oeste.
Pirapora do Bom Jesus situa-se a uma altitude média de setecentos metros.
Clima: O clima da cidade, como em toda a Região Metropolitana de São Paulo, é o subtropical. Verão pouco quente e chuvoso. Inverno ameno e subseco. A média de temperatura anual gira em torno dos 18Cº, sendo o mês mais frio Julho (Média de 14°C) e o mais quente Fevereiro (Média de 22°C). O índice pluviométrico anual fica em torno de 1400 mm.
A cidade fica num vale encravada entre grandes montanhas da serra do Ivoturuna, a beira do Rio Tietê, bastante poluído neste trecho. Fica a 53 km da cidade de São Paulo, próxima à Rodovia Castello Branco.
No início do povoamento, o rio serviu como via de transporte, comunicação, energia, subsistência, irrigação e lazer.
A Serra do Ivoturuna, que cerca a cidade, é tombada pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico. Seu nome é de origem tupi e significa "Montanha Negra", através da junção dos termos ybytyra ("montanha") e un ("negro")8 . O nome é uma referência à cobertura de vegetação de tonalidade escura, que, em determinadas épocas do ano, chega a escurecer a paisagem do entorno da cidade. Possui nascentes de água e cachoeiras, inclusive vertentes que abastecem o município.
O Rio Tietê corta o Centro velho da cidade e por vezes, pode-se observar tapetes de espuma sobre suas águas. Este fato ocorre devido à proximidade da cidade com a Barragem de Pirapora do Bom Jesus, que tem por finalidade acumular água, para atender à Usina Hidroelétrica de Rasgão, que se situa pouco mais abaixo.
As águas poluídas do Tietê, quando passam pelos seus vertedouros ou pela sua tubulação interna de descarga, acabam por produzir muita espuma, proveniente da contaminação da água por dejetos domésticos, notadamente detergente.

Turismo

É uma cidade turística, famosa pelas romarias que recebe, onde ciclistas, pedestres, charreteiros, cavaleiros e veículos motorizados chegam para reverenciar a imagem de Bom Jesus.
Na cidade, o visitante encontra o primeiro Santuário Cristocêntrico do Brasil, cuja origem teve início em 1725, quando foi descoberta, em uma corredeira, a imagem do Bom Jesus. A capela inicialmente construída no local deu lugar a outra feita de madeira. Em 1845 iniciou-se a construção da atual igreja (concluída em 1887), que abriga famosa escultura de Cristo, com cabelos naturais. A escultura está localizada no altar-mor, protegida por uma redoma de vidro a prova de balas e é acessada pela lateral da igreja.
Até hoje, a cidade continua recebendo um número bastante significativo de romeiros tanto em datas religiosas quanto em fins de semanas normais. A Secretaria da Cultura e Turismo da cidade estima que cerca de 600 000 pessoas vão anualmente a Pirapora, perdendo em número de romeiros apenas para Aparecida (popularmente conhecida como Aparecida do Norte)


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